Ana Célia da Rosa, de 58 anos, estava internada no Hospital das Clínicas. Ela foi salva pela professora de educação física Cinthia Barbosa, que conseguiu imobilizar o agressor.

A professora Ana Célia da Rosa, de 58 anos, uma das vítimas do ataque a Escola Estadual Thomazia Montoro, na segunda-feira (27), que teve alta na manhã de terça-feira (28), falou à TV Globo que pretende voltar a dar aula.

“Isso não vai me abater, eu sou muito guerreira, eu sempre quis fazer o curso de história, eu aprendo muito todos os dias e não vou desistir. Vou voltar dia 9, assim que acabar a licença, não vai ser um susto desse que vai me tirar não”, disse Ana Célia.
Ana foi uma das vítimas do ataque, no total, quatro professoras e um aluno foram esfaqueados dentro da escola, na Vila Sônia. Uma professora morreu. O agressor, um aluno de 13 anos do oitavo ano na escola, foi desarmado por professoras, apreendido por policiais e levado para o 34° DP, onde o caso foi registrado.

A professora de história, que leciona há 8 anos, foi atingida na cabeça, na mão e nas pernas. Ela conta que ouviu gritos dos alunos pedindo ajuda para socorrer a professora Elisabete Tenreiro. “Corri, fui até a sala dela, quando cheguei ela estava caída e com um monte de sangue próximo ela. Me levantei e fui para a porta, quando vi ele chegou na porta, eu pedi ajuda e ele me deu a primeira facada”.

“Ele me atacou, eu fui segurado porque achei que se ele saísse ia machucar mais pessoas. Nisso a professora Cinthia, de educação física, chegou […]. Eu sou muita grata pela professora Cinthia, ela me salvou”, afirmou.
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Professoras e aluno foram esfaqueados na Escola Estadual Thomazia Montoro, na Vila Sônia, em São Paulo, no dia 27 de março de 2023

Câmeras de segurança mostram que os ataques ocorreram dentro da sala de aula. Em vídeos registrado pelo circuito interno é possível ver o agressor atingindo uma das vítimas pelas costas

A professora Elisabete Tenreiro, de 71 anos, não sobreviveu. Ela teve uma parada cardíaca e morreu no Hospital Universitário, da USP.