O cantor sertanejo Almir Matias da Silva, mais conhecido como Almir Mattias, teve sua trajetória marcada por uma reviravolta sombria quando foi condenado, em primeira instância, a 2 anos e 4 meses de reclusão em regime aberto. Este veredito foi resultado de sua participação em um esquema fraudulento relacionado à compra de respiradores para o tratamento da COVID-19 em Guarujá, no litoral de São Paulo.

Preso desde o final de agosto após uma operação da Polícia Federal, Almir Mattias viu sua pena ser substituída por prestação de serviços à comunidade e o pagamento de 50 salários mínimos a uma instituição pública ou privada de trabalho social. Seu advogado, José Eduardo Santos, confirmou que a sentença será contestada, argumentando a atipicidade do crime e buscando sua absolvição.

Contudo, sua situação legal ainda permanece delicada, pois Almir enfrenta outro mandado de prisão preventiva emitido pelo Tribunal Regional Federal. Embora tenha sido libertado mediante o pagamento da multa, sua liberdade é efêmera diante das acusações pendentes.

Em meio a esses desdobramentos, surgiram revelações sobre supostos vínculos entre Almir e autoridades locais, incluindo o prefeito da cidade. Mensagens trocadas com a primeira-dama, solicitando valores significativos, foram interpretadas como indícios de corrupção, levando à prisão do prefeito. Este, por sua vez, nega as acusações e permanece em liberdade enquanto enfrenta o processo judicial.

Apesar das circunstâncias adversas, Almir Mattias publicou uma declaração em suas redes sociais, reiterando sua inocência e expressando confiança nas autoridades e na Justiça Divina. Sua mensagem foi um gesto de gratidão aos seus fãs, familiares e amigos, que continuam a apoiá-lo mesmo em meio às turbulências legais.