Segundo o Sindicato dos Metalúrgicos, aprovação ocorreu em assembleia e acordo para o chamado layoff deve ser assinado ainda nesta quinta-feira (29). Medida deve valer para até 100 trabalhadores que atuam na produção de peças com duração de dois a dez meses.
A partir de segunda-feira (3), trabalhadores da unidade de Mogi das Cruzes da GM devem ter o contrato de trabalho suspenso no chamado layoff, segundo o Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo e Mogi das Cruzes. O g1 pediu e aguarda uma posição da GM.
O acordo foi aprovado pelos trabalhadores durante assembleia. Segundo o terceiro vice-presidente do Sindicato, David Martins de Carvalho, o layoff vale para até 100 trabalhadores da unidade de Mogi que trabalham na fabricação de peças para S-10. O motivo é a queda da demanda, de acordo com ata da assembleia.
Carvalho destaca que o acordo deverá vigorar inicialmente por no mínimo dois meses, podendo se estender por dez meses no máximo.
De acordo com o sindicato, o layoff vai garantir vários direitos dos trabalhadores, como pagamento do 13º salário, depósito do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS), vale-alimentação, férias, isenção de Imposto de Renda e garantia de emprego por até três meses após o fim da suspensão do contrato.
Na ata de negociação da suspensão do contrato de trabalho consta que a reunião realizada na terça-feira (27), é uma continuação de outras duas realizadas em 15 e 21 de junho.
De acordo com a ata “a empresa relembrou as razões que levaram a empresa a definir a necessidade da negociação de suspensão de contrato de trabalho. Desde o início do ano tem sido adotadas outras medidas para a adequação do volume de produção à demanda de mercado, como a concessão de férias coletivas e folgas compensatórias (day-off), contudo, essas medidas não foram suficientes para superar a queda de demanda, tornando necessária a paralisação parcial de atividades que atendem a produção de peças e áreas afins para os produtos produzidos em São José dos Campos.”