Crimes ocorreram entre maio e junho deste ano; lojas ficam próximas. Em nota, a Secretaria de Segurança Pública informou que não localizou os registros dos casos, mas que está à disposição para formalização do boletim de ocorrência,
Câmeras de segurança registraram o momento em que homens armados renderam funcionárias e clientes dentro de lojas de roupas de São Paulo e Diadema. Os crimes ocorreram entre maio e junho deste ano e em comércios que ficam próximos. Em um deles, uma cliente chegou a ser abordada no provador
Nas imagens, é possível ver um assalto registrado no dia 29 de maio na Avenida do Cursino. É possível ver que um homem armado entra na loja e rende as funcionárias. Ele pede os celulares e dinheiro. Em seguida, ele guarda tudo dentro de uma mochila.
No vídeo ainda é possível ver que outro homem chega ao estabelecimento. O criminoso pede para ele entrar e ordena que as três vítimas fossem para os fundos da loja. Por fim, foge levando algumas peças de roupa.
O segundo caso ocorreu no dia 16 de junho na rua São Leopoldo, em Diadema. Nas imagens, é possível ver que o homem entra na loja, aparentemente pedindo alguma informação. Ele abre a mochila, tira uma arma de fogo e rende as funcionárias e uma cliente, que estava no provador.
O ladrão ainda mexe nos pertences das vítimas, pega algumas roupas da loja e itens do caixa. Uma das vítimas relatou que o tempo todo o bandido ameaçou que ia atirar.
“Eu abri o provador para mostrar para as meninas como que tinha ficado a roupa. Nisso eu entrei de volta para poder trocar a roupa e aí eu a escutei falando ‘não, moço’. E ela tentou pedir socorro. Quando eu olhei para o lado, ele só estava com a arma em punho, já começou a ameaçar, mandar a gente para o banheiro. Ele estava muito, muito estressado. O tempo todo falando que ia atirar, que ia meter bala na gente se a gente não entregasse”.
O terceiro assalto foi registrado em uma loja no dia 17 de junho na avenida Yervant Kissajikian, na Zona Sul da capital.
Nas imagens, é possível ver que o criminoso chega da mesma maneira: armado, e rendendo os funcionários. Ele aponta arma, pede para que eles fiquem quietos e leva os celulares.
Segundo relatos, durante a fuga, algumas pessoas que estavam na rua tentaram segurar.
“Colocou eu e as meninas para dentro, para o estoque. Quando eu estava na porta, empurrando e entrando para o estoque, ele colocou a arma na minha cabeça e disse ‘vamo, vamo, vamo’. E eu fiquei sem reação, não consegui falar nada, não consegui fazer nada e ele saiu correndo”, diz uma das vítimas.
Em nota, a Secretaria de Segurança Pública informou que não localizou os registros dos casos, mas que está à disposição para formalização do boletim de ocorrência, e que as delegacias da área estão trocando informações com o objetivo de identificar os suspeitos e evitar novos casos.
Também informou que, desde o começo do ano, 70 pessoas foram presas na região.