Conselho Regional de Odontologia de São Paulo descobriu caso após denúncia e informou que vai investigar. Boletim de ocorrência foi registrado como crime de exercício ilegal da arte dentária.
Uma mulher de 25 anos é suspeita de atuar irregularmente como cirurgiã-dentista em uma clínica de odontologia em Franca (SP). De acordo com uma denúncia recebida pelo Conselho Regional de Odontologia de São Paulo (CROSP), ela não teria diploma para exercer a profissão.
Na tarde de segunda-feira (29), um agente do CROSP foi até o local que a mulher trabalha, na Avenida Brasil, e flagrou a suspeita enquanto ela fazia o atendimento a uma paciente.
Ao agente, a paciente confirmou que fazia uma avaliação com a suposta dentista. A Polícia Militar foi acionada e a mulher foi encaminhada à delegacia para prestar depoimento, mas foi liberada.
“O Conselho Regional de Odontologia de São Paulo (CROSP), cumprindo suas atribuições legais, realizará a devida e regular apuração do caso e adotará as medidas disciplinares cabíveis em face da averiguada, bem como dos demais profissionais da Odontologia eventualmente envolvidos, observado sempre o direito ao contraditório e à ampla defesa e o sigilo das informações nos termos da lei”.
Um boletim de ocorrência foi registrado como crime de exercício ilegal da medicina, arte dentária ou farmacêutica.
À polícia, a suspeita disse que era auxiliar de dentista, mas admitiu realizar alguns procedimentos que só poderiam ser feitos por um cirurgião-dentista, como moldagens, remoção de solturas e limpeza.
Ela negou exercer a profissão irregularmente e disse que, no momento que o agente do CROSP chegou à clínica, estava apenas recepcionando a paciente para, posteriormente, ser avaliada pela dentista.