Barra do Sahy, uma das regiões mais afetadas em São Sebastião
No próximo sábado (18), a tragédia que atingiu a cidade de São Sebastião, no litoral norte de São Paulo, completa um mês.
Foram 65 mortos e mil pessoas desabrigadas, após a maior chuva registrada em 24 horas na história do Brasil, segundo o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais e do Instituto Nacional de Meteorologia.
o diretor de comunicação da Defesa Civil estadual tenente Roberto Farina afirmou que o caso “vai ficar marcado na história do estado de São Paulo, e do Brasil.”
Ele explicou que a Defesa Civil ainda está trabalhando, desta vez para “continuar as políticas públicas que foram norteadas e definidas no gabinete de crise.”
O tenente exaltou o trabalho também de todos os órgãos que se juntaram para trabalhar na crise, com mais de 8 secretarias de estado, governos municipais, estaduais e federal, as Forças Armadas, Corpo de Bombeiros e os voluntários.
Farina reforçou que a crise teve fases: “A primeira foi a situação de risco, com acolhimento das pessoas, em um segundo momento.”
“Paralelamente, tivemos o retorno de trazer novamente a infraestrutura danificada, como as rodovias, estruturas de água, esgoto e parte elétrica.”
Depois, a hora foi de apoio psicológico das pessoas afetadas.
No momento, a fase é “de pós crise”, com assessoria e gerência de apoio para continuar as políticas públicas estabelecidas de prevenção.
De acordo com o tenente Roberto Farina, o plano envolve um conjunto de fatores, como aquisição sirenes, previsões meteorológicas, planos preventivos das chuvas de verão, para “se antever a essas catástrofes.”
“Vamos refinar dados e trabalhar como vai chegar a informação para a população”, completou.